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JaniKevely

Alienado de si mesmo

  • Foto do escritor: Jane Kevely
    Jane Kevely
  • 7 de abr. de 2020
  • 1 min de leitura

Costumo pensar nas habilidades extraordinárias dos seres humanos, quão fantásticos nós somos, como podemos ir longe quando queremos - fora do sistema solar é um exemplo -, temos inteligência e capacidades absurdas.


No entanto, há algo que me intriga muito, quão débeis somos em relação aos nossos relacionamentos:o quanto nos fazemos dependentes dos outros, ao ponto de não aguentar os a ideia de estar só nem por um minuto. Porém, "grude" demais sufoca e asfixia, e então mata.


Quando não fazemos do outro o nosso escap, buscamos o alívio de nossas tensões nas tecnologias, arrumando uma nova forma de dependência disfarçada de entretenimento, e que nos mata tão, se não mais rápido que, o apego emocional humano.

Tudo isso porque estamos desesperados fugindo de nós mesmos.


Os humanos não suportam a própria presença, vivem buscando auto-alienação de si mesmo, porque não aguentam a verdade de ser como são, em grande contraste com o que gostariam de ser.

O senso de perfeição atropela, esmaga e comprime nossa alma; de tal forma que, esquecemos, ou melhor fingimos que nem alma temos. Enganamos a nós mesmos em busca de pessoas ou coisas que venham amenizar a dor da inanição.


Condenamos a nós próprios, por não saber lidar com nossos caos e debilidades. Bagunça humana causada pela, queda do homem no Éden e distanciamento do Único que poderia dá ordem aos seus caos e, aperfeiçoa-los no amor.


Jk

 
 
 

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